O coração tem sempre razão. Casei, pela primeira vez, aos 37 anos. Perdidamente apaixonada. Sei que quem me vê, ao lado do homem a quem, cheia de orgulho, chamo marido cheia de orgulho, pensa na sorte que tenho. Ainda que exista sempre um fator que não se explica, acreditem que a sorte dá mesmo muito trabalho. Até no amor. E nem sempre foi assim. Muitas vezes perguntam-me: Alguma vez ach[...]